1. VERDADEIRO. A uns espantosos 8.848 metros de altura, o Evereste é oficialmente o ponto mais elevado do planeta. Encontra-se a uma altura quase 20 vezes superior à do arranha-céus mais alto do mundo. Ou seja, a altura da tua casa… com mais 599 casas em cima. Além disso, o Evereste ainda está a crescer. É verdade. Isso deve-se ao facto de as duas placas da crosta que deram origem aos Himalaias ainda se encontrarem em colisão. Os peritos calculam que o Evereste está a crescer 13 milímetros por ano. Não parece muito, mas isto torna-o 50 centímetros mais alto do que na altura de Tenzing e Hillary, os primeiros homens a escalar esta montanha.
2. FALSO. O Evereste pode ser o pico mais elevado do mundo se for medido do nível do mar, mas não é certamente o mais alto. O detentor do recorde mundial é Mauna Kea, no Havai. Medido desde a base, muito abaixo do nível do mar, este enorme vulcão mede uns espantosos 10.203 metros de altura, batendo o Evereste por mais de 1000 metros (mais de 1 km, portanto). A parte superior da montanha espreita para fora do mar como uma fantástica ilha havaiana. O restante fica escondido debaixo de água.
3. FALSO. Os Andes, na América do Sul, possuem mais de 8000 quilómetros de comprimento, o que faz deles a cordilheira mais longa do mundo. É a mesma distância de Londres ao Peru (um sítio por onde dá jeito começar o circuito pelos Andes). Os espantosos Andes estendem-se serpenteando ao longo de toda a orla ocidental da América do Sul, atravessando sete países. Os Himalaias ficam com o segundo lugar, 5000 quilómetros atrás.
4. VERDADEIRO. Existem muitas montanhas debaixo do mar. Algumas emergem da água formando ilhas visíveis (lembras-te de Mauna Kea?). Outras não são suficientemente altas para chegarem à superfície. Uma longa cordilheira de montanhas estende-se pelo meio do oceano Atlântico, da Islândia à Antártida. Tem mais de 11 000 quilómetros de comprimento (o que equivale a uma vez e meia os Andes). Estes picos surgem quando duas placas de crosta se separam debaixo de água. Rocha líquida, a ferver, infiltra-se para tapar o buraco. Arrefece e fica sólida, formando picos assustadores.