1. b) O tenebrião da Namíbia vive no deserto seco como um osso do Namibe, onde não chove durante meses a fio. Então, o que é que ele bebe, se não há água? Bem, este engenhoso inseto bebe o nevoeiro que vem do mar. Nas noites de nevoeiro, põe-se de cabe­ça para baixo numa duna de areia perto do mar, agitando as patas traseiras no ar. O nevoeiro condensa-se sobre o seu corpo e depois escorre-lhe para a boca. Brilhante, não?
Rabo para cima...!

Rabo para cima…!


2. c) O ganga-coroado põe os ovos na areia escaldante do Sara. O problema é que não há nada para os filhotes sedentos beberem. Por isso, a perdiz da areia macho voa até um oásis e mergulha na água. As suas penas estão feitas de modo a absorverem a água como uma esponja. De regresso a casa, os filhotes chupam as pe­nas para beberem a água. Simples. O papá perdiz da areia é um pai extremoso — ir buscar água obriga-o muitas vezes a uma via­gem de cem quilómetros ou mais.
Trabalho que dá sede...!

Trabalho que dá sede…!


3.  a) A marmota do Calaári usa a sua grande cauda peluda como guarda-sol. Coloca-a inclinada por cima do corpo escaldante, de modo a dar a maior quantidade de sombra possível.

4.  a) A raposa-do-deserto usa as enormes orelhas para libertar ca­lor, um pouco como enormes radiadores peludos. Os vasos san­guíneos espalham-se à superfície das orelhas, transportando o san­gue quente. O ar sopra sobre eles, arrefecendo o sangue (e a rapo­sa). Claro que os ouvidos da raposa também são ótimos… para detetar os deliciosos gerbilos. Iam, iam!

5.  c) Durante o dia, a acrobática cobra-cascavel usa uma técnica inteligente para atravessar a areia quente. Contorce o corpo e atira-se através da areia. Assim, o corpo só toca na areia durante alguns segundos e não se queima. Mas, normalmente, os animais que se deslocam desta forma tentam evitar o calor do dia e só saem durante a noite, quando está fresco.
Aqui vou eu!

Aqui vou eu!